No ano de 1683, a capital austríaca foi cercada por um imenso exército muçulmano vindo de todo o Oriente. De sua defesa dependeu o futuro da Cristandade. O Papa Inocêncio XI convocou uma Santa Liga dos povos cristãos para salvar a Áustria e a Europa cristã.
Ao ver chegarem uma clava e uma bandeira de comando, presentes do imperador turco, o conde húngaro Américo Thököly creu realizarem-se seus ambiciosos desejos de senhorio sobre toda a Hungria, quebrando os laços com a Áustria. Educado no ódio contra a Áustria, sobretudo um ódio religioso contra a Igreja Católica, o conde Thököly pôs-se secretamente ao serviço do império otomano, levando depois a Hungria a se rebelar e tomar parte na luta contra a Áustria.
Em anteriores artigos foram relatados fatos históricos sobre as tentativas de expansão muçulmana sobre a Cristandade na Europa. Não é de estranhar que hoje o “Estado Islâmico” tente repetir os “feitos” de seus antepassados. Esta seção não tenciona relatar todas as batalhas e proezas ocorridas em tantos séculos de combates. Mas procura apresentar aos leitores deCatolicismo um apanhado das principais vitórias católicas. E naturalmente não se poderia omitir a Batalha de Viena, cuja narração hoje iniciamos.
A Áustria católica era então a grande muralha de proteção da Europa contra a invasão muçulmana proveniente do império turco. Foi um momento transcendental da História; importante como o ano 732, quando os árabes foram barrados diante de Tours, por Carlos Martel na batalha de Poitiers.